Em um debate com transmissão ao vivo, promovido recentemente pelo portal Terra Sem Males, o integrante da Coordenação Nacional do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Gilberto Cervinski, que é especialista nas temáticas do setor energético, respondeu a esse e a outros questionamentos ao discorrer sobre o roubo praticado na definição do preço da conta de luz.
Torre na usina hidrelétrica Santo Antônio, em Porto Velho-RO. Foto: Joka Madruga
A população, que vai pagar uma conta de luz absurda por 65 meses, até 2025, porque Bolsonaro resolveu acudir as empresas do setor elétrico. Vale lembrar que, por trás do cartel de 15 grupos econômicos, mencionado antes como as corporações que comandam a indústria da eletricidade no Brasil, estão quem? De novo, os bancos e fundos de investimentos nacionais e estrangeiros.
Assim como o povo paga dobrado por usinas já prontas, paga empréstimos e juros dessas dívidas na conta de luz, inclusive enquanto tenta sobreviver em meio à pandemia do novo coronavírus, os bancos e o capital financeiro internacional como um todo contam com a vassalagem de governos submissos aos seus interesses para lucrarem ainda e sempre mais. Inclusive, no contexto da COVID-19!
Mas esse flagrante atentado contra o povo brasileiro, sem o devido debate e a devida amplificação que promovem os meios de comunicação (comerciantes de espaços para veiculação de anúncios de bancos e das grandes corporações do setor elétrico) quando querem “formar” opinião, não levam às ruas a mesma quantidade de indignados que endossou derrubar a golpe uma presidenta legitimamente eleita. Dois pesos e duas medidas. Muita gente nem sabe que está sendo lesada ao julgar fazer escolhas e ao favorecer decisões sobre as quais sequer compreende a natureza e o que está em jogo de fato nessas armadilhas.
VEJA E ASSISTA A MATÉRIA COMPLETA NO TERRA SEM MALES!
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